
Fotografia: Msog
Ora bem...
Aproveitando uma breve pausa nos meus trabalhos bem como na pura e simplesmente lúdica elaboração da minha prespectiva gráfica da graphic novel "THE SANDMAN" de NEIL GAIMAN (sobre a qual poderão encontrar informação detalhada clicando aqui ), tropecei neste texto do Miguel Esteves Cardoso no blog da minha comparsa MeVenus. O que tenho a dizer? Simples: há muito tempo que não encontrava tanta verdade junta no mesmo registo de opinião (e logo vindo de quem... isto há coisas do demo!).
Trechos a reter:
"O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível."
"Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia,são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem,tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides,borra-botas, matadores do romance, romanticidas."
"O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos."
"A vida é uma coisa, o amor é outra."
Não é todos os dias que nos é dada a oportunidade de ler algo tão FODIDAMENTE CORRECTO.
Assim sendo, aproveitem... basta clicar aqui.